Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quinta-feira, 4 de março de 2010

Extração ilegal de areia no Espírito Santo coloca oito na cadeia.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (04), oito envolvidos em atividades de extração ilegal, transporte e venda de areia retirada da Área de Proteção Ambiental (APA) Guanandi, no Sul do Estado. Outros dois ainda são procuradas. Na operação Tatuí, foram presos extratores, atravessadores, donos de terras e proprietários de lojas de materiais de construção da região.


A pedido do Ministério Público Federal no Estado (MPF/ES), a Justiça Federal decretou a prisão preventiva de onze pessoas envolvidas na organização criminosa. Nas buscas, além dos oito presos, outras duas pessoas foram pegas em flagrante. Além disso, também foram realizadas buscas e apreensões em 33 endereços localizados nos municípios de Itapemirim, Piúma, Anchieta e Guarapari. Doze deles são de lojas de material de construção que revendiam a areia extraída ilegalmente.

Os trabalhos dos policiais federais tiveram início há seis meses, por conta da existência de muitas denúncias de extração ilegal na região. O ponto de partida da polícia, foi a investigação de uma fazenda, localizada no município de Itaipava, onde, ao longo de 20 anos, foram devastados 90% da área total do terreno. Embora a propriedade seja particular, trata-se de uma área de preservação ambiental, protegida pela legislação federal. Além dessa, outras áreas foram devastadas dentro dos 5.242 hectares da APA Guanandi.

Quadrilha

A quadrilha funcionava da seguinte forma: os donos da terra autorizavam a extração e pagavam aos extratores, que faziam, em média, 20 retiradas de areia da área ambiental protegida, por dia. Eles repassavam a areia para os atravessadores, que faziam com que o produto chegasse às lojas de material de construção. Um caminhão de areia era vendido por até R$ 150,00 aos materiais de construção, que revendiam por cerca de R$ 300,00. No comércio legalizado, essa mesma quantidade de areia é vendida por cerca de R$ 600,00. "A partir do momento que a gente constatou que a destruição na área de proteção ambiental estava sendo muito grande, ficou óbvio que havia a participação intensa de lojas e depósitos de material de construção, que geravam a demanda dessa areia", diz o delegado da Polícia Federal de Cachoeiro de Itapemirim, Pablo Bergmann.

Para descobrir o envolvimento dos proprietários de materiais de construção, os caminhões foram seguidos pelos policiais federais. Bergmann afirma que a presença de "olheiros", dificultava a fiscalização e a prisão em flagrante dos infratores. "A quadrilha contava com uma rede de proteção de vigilância, olheiros pagos pela quadrilha para detectar a presença de fiscalização e de polícia na região e, por isso, dificilmente conseguiam flagrar essas pessoas realizando a extração", ressalta.

A pena por extrair areia vai de um a cinco anos de prisão, mesma penalidade para os responsáveis pela destruição da área de proteção ambiental. Já os donos de lojas de materiais de construção que fazem a receptação da areia, podem pegar de três a oito anos de prisão.

As investigações, realizadas pela Delegacia de Polícia Federal de Cachoeiro de Itapemirim, com o apoio da Superintendência Regional do Estado, continuam, com a participação de 200 policiais federais.

Caminhões

Foi determinada ainda a busca e a apreensão de dez veículos utilizados para transportar a areia e de uma pá-carregadeira. Dentre os veículos, alguns modelos chegam a valer cerca de R$ 100 mil. Eles eram utilizados pelos atravessadores e são capazes de carregar até 15m³de areia.

Outros caminhões menores e de pouco valor, usados pelos extratores, também estão entre os utilizados para o crime. A maioria estava em péssimas condições para não gerar prejuízos, caso fossem descobertos. Eles têm capacidade de transportar até 7m³ de areia. Em um vídeo gravado por policiais federais que comprovaram o crime na região, um dos caminhões, além de estar praticamente aos pedaços, apresentava os dizeres "Ibama, dexa nóis", comprovando ainda o abuso dos infratores com relação à fiscalização.

Vegetação

O crime ambiental era realizado há mais de dez anos e causou a destruição de grande parte da vegetação existente na região que engloba parte dos municípios de Piúma, Itapemirim e Marataízes. Na área devastada, imensas crateras tomaram conta da paisagem.

Além disso, a atividade causou o desmatamento da restinga, destruição de bromélias e cactos, incluindo também a exposição do lençol freático à contaminação. A extração de areia só poderia ser feita com autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e licença ambiental, já que a areia é considerada um bem mineral da União.

Impostos

A atividade de extração de areia feita de forma legalizada, gera pagamento de impostos à União. Além dos danos causados à natureza, a extração ilegal gera prejuízos para os cofres públicos, que deixam de recolher os impostos. A concorrência também fica prejudicada, já que os envolvidos na atividade ilegal vendem a areia pelo preço mais baixos do comercializado de forma legal.

Materia do Gazeta.

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