Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

segunda-feira, 22 de março de 2010

Casal Nardoni já aguarda julgamento no Fórum de Santana

SÃO PAULO - O casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá já está no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Os dois respondem por homicídio triplamente qualificado pela morte de Isabella Nardoni, então com 5 anos, e também por fraude processual. O julgamento está marcado para 13h, e a previsão é de que dure de quatro a cinco dias.




Os dois deixaram as penitenciárias em Tremembé, no Vale do Paraíba, no início desta manhã. O comboio que levava Anna Carolina saiu primeiro, por volta de 6h20m, e passou diante da penitenciária onde estava Alexandre. A partir daí, passaram a seguir juntos pelas rodovias.
Os advogados vão pedir a transmissão do julgamento ao vivo pela televisão e tentar uma manobra burocrática ao apresentar petição para produção de provas que foram negadas durante o processo. É possível ainda que peçam o adiamento do júri por falta de uma testemunha, um pedreiro que disse a um jornal paulista que a obra nos fundos do prédio onde Isabella morreu havia sido arrombada e, na polícia, desmentiu a versão. O pedreiro não foi localizado pela Justiça. Aos jurados, os advogados levarão dúvidas. O benefício da dúvida é um princípio geral do direito (in dubio pro reo), e a defesa do casal tentará convencer o júri de que não há nenhuma prova irrefutável de que a madrasta esganou a menina e o pai a jogou da janela do sexto andar de seu apartamento na noite de 29 de março de 2008.


- Tudo que há são conjecturas. Para que haja uma condenação, é preciso muito mais que indícios e especulações. São necessárias provas irrefutáveis. Não pode haver nenhum resquício de dúvidas em um julgamento - diz o advogado Ricardo Martins, que juntamente com os também advogados Roberto Podval e Roselle Soglio, integra a equipe responsável pela defesa do casal.

No julgamento, a defesa defenderá também a negativa de autoria do crime. Desde o início das investigações, Alexandre e Anna Carolina negaram ter matado Isabella. Ou seja, uma terceira pessoa teria estado no apartamento.

A promotoria vai sustentar a acusação contra o casal com base nos laudos da perícia. Um vídeo do Instituto de Criminalística (IC) e maquetes do prédio e do apartamento, segundo o promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação, servirão para explicar a sequência dos fatos aos jurados.

- Estive presente ao interrogatório de ambos. Eu disse que eu ia provar, indicar que eles eram culpados e eu desempenharia meu papel e que eles seriam processados. Eles apenas me olharam, não me responderam nada - diz o promotor Cembranelli.

Para a defesa, o principal ponto a ser questionado é a presença de sangue - no carro e no apartamento. Foi encontrado no carro do casal, em uma fralda e no suposto percurso percorrido até Isabella ser jogada pela janela uma substância que pode ser sangue, alega a defesa. No entanto, ainda segundo a defesa, exames não conseguiram comprovar se era mesmo sangue, se pertencia a um ser humano e se tinha o DNA da menina Isabella.

Outro ponto questionado pela defesa é a ausência total de impressões digitais no imóvel e na tesoura que teria sido usada para cortar e rede de proteção da janela pela qual Isabella foi jogada.


                 Possibilidade de adiar julgamento divide advogados do casal
O advogado Ricardo Martins afirma que a defesa não tem intenção de postergar o julgamento, mas que o testemunho do pedreiro Gabriel Santos Neto é fundamental. O pedreiro é uma das testemunhas convocadas pela defesa do casal, mas não foi até agora localizado por oficiais de Justiça do 2º Tribunal do Júri e sua presença no julgamento, que começa nesta segunda feira às 13h em São Paulo, não está garantida. Segundo ele, a decisão sobre entregar ou não ao juiz um pedido de adiamento devido a ausência desta testemunha deve ser tomada nas próximas horas, conforme o desenrolar dos fatos.


- A defesa em momento algum quer procrastinar o julgamento. Mas se trata de uma testemunha importante, cuja ausência e desmentido intriga a defesa - explicou por telefone Ricardo Martins.

Já a advogada Roselle Soglio, também defensora do casal, afirmou que a defesa não planeja pedir ao juiz Maurício Fossen que adie o julgamento do casal por causa da ausência do pedreiro Gabriel Santos Neto.
- Não vamos pedir adiamento por isso - afirmou Roselle Soglio, que juntamente com os também advogados Roberto Podval e Ricardo Martins, integra a equipe responsável pela defesa de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá.

Os trâmites legais permitem que a defesa faça um pedido de adiamento a qualquer momento, inclusive na hora do julgamento, quando a petição pode ser entregue pessoalmente ao juiz.

Poucos dias depois da morte de Isabella, o pedreiro Gabriel Santos Neto deu uma entrevista a um jornal de São Paulo afirmando que a obra na qual trabalhava havia sido invadida na mesma noite da morte de Isabella. Gabriel morava no local, mas não viu a invasão, apenas percebeu na manhã seguinte que a porta do local onde morava tinha sido arrombada. O terreno ficava ao lado do prédio onde viviam Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá e onde Isabella foi jogada da janela do sexto andar. No entanto, ao ser intimado pela Polícia Civil durante às investigações, Gabriel Santos Neto negou as alegações que fez ao repórter do jornal. O repórter que entrevistou Gabriel é testemunha de defesa no julgamento. Ele gravou a entrevista com o pedreiro e a fita com esta gravação é uma das provas dos autos do processo.

- Queremos entender por que esta testemunha disse uma coisa a um repórter e pouco depois, na delegacia, desmentiu a entrevista e negou o arrombamento. Além disto, esta testemunha não foi localizada em outros momentos nos quais foi chamado para depor em juízo. Queremos entender as razões que o levaram a não comparecer e a desmentir declarações dadas previamente - diz Martins.

Márcia Abos, O Globo.

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