Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sem piso, salário pode encolher

Rio - Com a liminar expedida pela Justiça que suspende a lei que estabeleceu o novo piso regional do Rio, mesmo quem já pagou valor reajustado pode baixar o salário do empregado. Rendimentos de domésticas, por exemplo, que tinham sido elevados para R$ 581,88 voltam para R$ 512,67 até que o Órgão Especial do tribunal julgue a questão. Conforme O DIA já noticiou, a suspensão foi dada a partir de pedido da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).

A desembargadora Jacqueline Montenegro, que concedeu a liminar no plantão da última quinta-feira, esclareceu ontem que a medida suspende a aplicação da Lei 5.627/09 por inteiro, apesar de o questionamento ter sido feito em relação a categorias com acordo coletivo ou convenção. De acordo com ela, não havia como anular apenas trecho da lei sem invalidá-la integralmente.

O gerente jurídico da Firjan, Jean Alves, afirmou que a entidade não tinha a intenção de afetar categorias como as empregadas domésticas e nem questiona o valor do piso. A divergência da indústria é jurídica, segundo ele. “A legislação autoriza o estado a estabelecer seu piso regional, desde que respeite acordos e convenções”, afirmou Alves.

Segundo ele, mesmo com garantia constitucional de não redutibilidade dos salários, com base na liminar, quem já deu o aumento pode voltar atrás. A mesma avaliação fez o advogado trabalhista Cássio Oliveira, ouvido por O DIA.

Já o deputado Paulo Ramos (PDT), autor da emenda que estendeu o piso a todas as categorias, criticou a decisão. Segundo ele, há 1.600 acordos no estado prevendo salários abaixo do piso, feitos por sindicatos “pelegos”. Para o deputado, as faixas do piso não são mera referência e seu cumprimento é obrigatório. “Em outros estados não existe esse negócio de acordo coletivo fixar para baixo o salário”, atacou.

O presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda, Indalécio Wanderley Silva, também criticou a suspensão do novo piso. Ele conta que foi pego de surpresa e que vai analisar o processo para saber que medida tomar. “Muitos sindicatos têm estrutura fraca e alguns são pelegos. Mesmo com acordo coletivo, o que tem que prevalecer é o maior valor”, argumenta o sindicalista.

Procuradoria entra com recurso para esclarecimento

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) divulgou ontem uma nota informando que vai entrar com recurso no Tribunal de Justiça (TJ) para obter mais esclarecimentos sobre a liminar. O órgão não informou se tentaria cassar a medida tomada contra projeto sancionado pelo governador Sérgio Cabral. O processo movido pela Firjan foi encaminhado ontem ao Órgão Especial do TJ e distribuído para a desembargadora Elisabete Filizzola, que vai relatá-lo.

Segundo o Tribunal de Justiça, a juíza deve pedir esclarecimentos ao estado, que teria cinco dias úteis para responder. A decisão do órgão pode vir só depois do Carnaval.

A Alerj decidiu realizar amanhã, às 10h, audiência pública para tratar do assunto. As galerias devem ficar lotadas de trabalhadores. O debate envolvendo patrões e empregados será realizado no plenário da Casa.

A decisão afeta empregadas domésticas, operadores de telemarketing, operários da construção civil, frentistas, professores dos ensinos infantil e fundamental, contadores e garçons, entre outros trabalhadores.

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