O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), deixou sob a responsabilidade dos líderes dos partidos a votação do projeto chamado de ficha-limpa. A proposta, que é uma iniciativa popular, torna inelegível o político que responda processos na Justiça. Integrantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil(CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil(OAB), e Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral estiveram na Câmara, nesta quinta-feira, para pressionar os deputados a votar o projeto ainda este ano.
Temer prometeu realizar uma comissão geral no plenário da Câmara para discutir o texto da proposta, mas repassou para os líderes partidários a iniciativa de marcar a data de votação.
- O projeto, como foi anexado a outros projetos que tratam desse assunto está pronto para ir ao plenário. Isso vai depender de conversa com as lideranças, nós temos que acertar com os líderes um projeto definitivo que possa ser levado ao plenário e ser aprovado. Seria muito ruim para a Câmara levar um projeto dessa natureza que não viesse a ser aprovado - disse Temer.
A proposta enfrenta resistências dentro do Congresso Nacional. Muitos parlamentares discordam de barrar a candidatura de quem ainda responde a processos na primeira instância. A idéia de ficha-limpa ficaria restrita para quem for condenado com sentença transitado em julgado na última instância.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário