Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Para bom pagador, juro cai 50%

Uso do Cadastro Positivo já é realidade para 8,5 milhões de consumidores na lista de 19 grandes bancos e redes de varejo no País. Oportunidade é boa para autônomos e informais, que podem ganhar ao ter vida financeira rastreada.

O Cadastro Positivo de devedores já tem 8,5 milhões de pessoas registradas, disponíveis para a consulta de 19 instituições financeiras e redes de varejo no País. As verificações começaram a ser feitas em pequena escala, e o mercado aposta que, ano que vem, o recurso terá importância cada vez maior na formação dos juros ao consumidor no ato de concessão do empréstimo. Para o Sindicato das Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Secif), a expectativa de redução dos juros é de 50% para bons pagadores.

José Arthur Assunção, presidente do Secif, afirma que o Cadastro Positivo é mais justo, porque reserva os juros menores aos bons pagadores e transfere as altas taxas aos que têm problemas de inadimplência. “Até então, essas taxas são diluídas para todos, sem distinção. No fim das contas, o bom pagador arca com o risco do mau. Com as informações do cadastro, será mais fácil negociar taxas específicas, de acordo com o perfil. As taxas das financeiras, por exemplo, podem cair de 13% para 6% ao mês, dependendo do cliente e seu histórico”, explica.

Assunção destaca que a formação do cadastro vem em um momento bom para a economia brasileira.

Passados o susto e o enorme medo de setembro de 2008 a junho de 2009, o crédito está sendo retomado consistentemente. Teremos no dia 31 de novembro o pagamento da primeira parcela do 13º salário, a entrada da segunda parcela até 20 de dezembro e o pagamento do superlote do Imposto de Renda, que vai irrigar a economia com mais R$ 2,6 bilhões”, comemora, enquanto o setor prepara a tradicional campanha de renegociação de dívidas que antecede o Natal.

Este ano, segundo o professor da Fundação Getulio Vargas, Istvan Kasznar, o público deve crescer, com a inclusão dos informais no Cadastro Positivo, avaliados por seu comportamento como pagadores — e não pelo contracheque. Há estudo sobre informalidade coordenado pela professora Beatriz Flores, também da FGV, que aponta economia paralela no País de 55% do Produto Interno Bruto (PIB).

“Cria-se uma nova modalidade. No Município do Rio, temos 6 milhões de pessoas, 30% moradores de favelas. Temos então 1,8 milhão. Retirando-se as crianças, os potenciais tomadores podem ser 900 mil. Imagine se tomam R$ 100 para pagar em prestações de R$ 10? São R$ 90 milhões na economia. E se alguns tomarem R$ 500, por exemplo. E mesmo os R$ 100 podem representar um liquidificador novo e um ferro de passar. Essa possibilidade altera profundamente a vida e o perfil do consumidor hoje classificado como cliente de baixa renda”, diz Kasznar.

Campanha para limpar nome no Natal

Financeiras e bancos esperam os consumidores que receberem o dinheiro do IR e do 13º salário com uma nova campanha, a fim de saldarem dívidas pendentes para virada de ano com nomes limpos e condições de tomarem novo crédito.

Para quem acumula débitos de 90 a 180 dias, as empresas de crédito oferecem 40% de abatimento nos juros. De 180 a 360 dias, as taxas de juros são totalmente retiradas. Acima de 360 dias, além de 100% de desconto dos juros, as financeiras admitem reduzir o valor do principal da dívida, dependendo do caso. Há empresas que estão negociando dívidas de 180 dias, retirando 50% da multa e dos juros. “Cada empresa negocia individualmente o perdão”, afirma José Artur Assunção, presidente do Secif.

Inclusão na lista de devedor sem aviso

As associações de defesa de consumidores criticaram a Súmula do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que dispensa a obrigação da comunicação de inscrição em cadastro de proteção ao crédito sem aviso de recebimento (AR).

Segundo a Pro Teste, mesmo que ainda esteja resguardado o direito a informação prévia, sem o AR, o consumidor terá que se prevenir, avisando sempre a mudança de endereço em caso de dívida em andamento, por exemplo. “Na prática, esqueceram do consumidor”, avalia Maria Inês Dolci, coordenadora da instituição. Em caso de inserção indevida, o consumidor ainda perderá tempo, por ter que acionar judicialmente o fornecedor para que prove ter enviado comunicação prévia antes da negativação.

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