Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Por um novo pacto federativo - Pré-sal

A expectativa sobre o conteúdo do Marco Regulatório do Pré-Sal reaqueceu os debates sobre a mudança nas regras de distribuição dos royalties do petróleo. Defensores da idéia argumentam que, diante do potencial de faturamento dos novos poços – que multiplicaram por cinco as reservas nacionais –, seria preciso dividir essa “riqueza” com todos os brasileiros. A redução ou mesmo supressão do pagamento dos royalties aos estados e municípios produtores e a aplicação desse montante em um fundo nacional sob administração da União tem sido apontada como alternativa do Planalto para promover “justiça”. Ainda que os fins sejam louváveis, o caminho pune os municípios e estados produtores porque lhes retira uma receita fundamental para a construção de um futuro além do petróleo. Os royalties são uma compensação paga às regiões produtoras em virtude dos impactos causados pela exploração e uso de um recurso não renovável e finito. Quando negamos à população de uma zona produtora os royalties estamos tomando o recurso sem lhes garantir uma salvaguarda. No caso do Rio, que concentra 86% da produção, os passivos gerados pela exploração dificilmente serão sanados sem esta receita. A criação de um fundo nacional, com recursos direcionados à educação e à saúde, é nobre, mas deve ser feita com a parte da União, que é substancial e pode, em função da diminuição do risco da exploração do pré-sal, ser ampliada. Tais investimentos não podem ser realizados com a receita que pertence por direito àqueles que estão arcando com as despesas para construção de novas escolas para os filhos dos trabalhadores das plataformas e de mais hospitais e postos de saúde para a população que aumenta com a prosperidade econômica. O petróleo gera riqueza suficiente para ser taxada e redistribuída sem afetar os royalties e participações especiais dos estados e municípios produtores. Prescindir dos recursos dos royalties do Pré-Sal significa estrangular o desenvolvimento que a nova a atividade produtiva tem potencial para alavancar no Rio. Nosso estado já é prejudicado pelo artigo 155 da Constituição que estabelece exceção ao petróleo e gás, tributando-os no destino e não na origem. Em compensação, o álcool produzido em São Paulo e requisitado no Rio por nossa frota é tributado na origem. São Paulo ganha duas vezes porque é o maior estado consumidor de petróleo. Ao redistribuir royalties do pré-sal sem a reforma tributária que desfaça esta desigualdade o Rio perderá pela segunda vez. Tudo isso nos faz crer que os meios até agora apresentados para promover a distribuição da riqueza do petróleo comprometem o próprio fim ao qual se destinam. Não é aceitável este tipo de proposta. Nós, brasileiros, temos que defender o desenvolvimento de toda a federação. E isso não pode ser feito com casuísmos, mas sim discutindo abertamente e de forma transparente um novo pacto federativo.Jorge Picciani (PMDB) é deputado estadual e presidente da Alerj.

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