Estado de calamidade pública em Nova Friburgo. Após 30 horas de fortes chuvas, que equivaleram a 30 dias de precipitação, a cidade enfrenta o pior desastre natural de sua história. De acordo com o coronel Roberto Robaday, diretor da Defesa Civil, a cidade não conseguirá se recuperar tão cedo.
"Com certeza esta é a pior tragédia da história de Nova Friburgo e da Região Serrana. Acredito que tão cedo a cidade não vai se recuperar deste evento", disse o coronel à GloboNews.
"Com certeza esta é a pior tragédia da história de Nova Friburgo e da Região Serrana. Acredito que tão cedo a cidade não vai se recuperar deste evento", disse o coronel à GloboNews.
Robaday afirmou também que a população está muito solidária e que a iniciativa privada está ajudando no que for preciso. "Estamos concentrando toda a ajuda para que possamos fazer o melhor para a cidade", completou.
Nesta quarta-feira, quatro bombeiros foram mortos após a queda de um barranco. A equipe se deslocava para efetuar um resgate na Rua Marques Braga, centro de Nova Friburgo. Outros três militares estão desaparecidos. Mais cedo, um homem de 64 anos e uma criança de sete foram mortos, mas um menino de dez anos conseguiu ser resgatado com vida. A Defesa Civil afirmou, ainda, que uma outra pessoa morreu em um lugar não identificado.Segundo a concessionária Rota 116, administradora da rodovia que liga o Rio a Friburgo, devido as diversas quedas de barreiras ao longo da estrada, dois trechos estão fechados ao trânsito desde a: no Km 88, na altura de Furnas, e do Km 75, em Muri, ao Km 78, em Ponte da Saudade. Ainda não há previsão de liberação da via.
Na Rio-Teresópolis, pista sentido Além Paraíba, vários pontos estão interditados em decorrência de quedas de barreiras e de vegetação. A CRT, concessionária que administra a via, ainda está fazendo um levantamento dos trechos mais complicados. A Serra de Petrópolis também tem vários pontos interditados por obras e queda de barreiras.
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