Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

domingo, 30 de janeiro de 2011

Moradores resistem em deixar 'bairro fantasma' arrasado pelas chuvas em Teresópolis

Teresópolis – O bairro de Campo Grande foi arrasado pelas enxurradas que já mataram pelo menos 343 pessoas em Teresópolis. Da localidade alegre e movimentada que existiu até o dia 11 de janeiro sobraram apenas poucas casas em ruínas e as demais condenadas pela Defesa Civil.

Como foi ordenada a desocupação de Campo Grande, o bairro mais parece uma cidade fantasma, devastada por uma guerra. Pouquíssimas pessoas se arriscam a caminhar pelos escombros, na tentativa de recolher algo útil que tenha sobrado.

As casas que ainda estão em pé dão passagem fácil ao visitante, pois já não há portas e as paredes desabaram. No interior, vestígios dos últimos momentos de aflição e sofrimento de famílias que tentaram se salvar ou que saíram às pressas, deixando tudo para trás.

Os brinquedos das crianças ainda estão espalhados pelo quintal. Cadernos e agendas ficaram em cima dos móveis, ainda com as últimas anotações escritas com lápis.



“É pior o desaparecimento. Porque quando você enterra, pelo menos faz o enterro digno de um filho”, lamentou Edésio, que já foi ao Instituto Médico Legal e a outros lugares, mas até agora não teve qualquer notícia de nenhum dos três.

Apesar da dor e das lembranças do lugar, ele reluta em abandonar o bairro, que teve luz e água cortadas por ordem da prefeitura, para evitar que os moradores voltem às suas casas. “Se a lei deixar, vou permanecer. Aqui ou em outro lugar a dor vai ser a mesma”.

Permanecer em Campo Grande, apesar de tudo o que aconteceu, também é a vontade de Amancio Gonçalves, de 56 anos, que trabalha como cabouqueiro  (que fura e molda pedras). Ele viu sua casa, que construiu durante toda a vida, ser tomada pela água. No mesmo imóvel moravam cinco filhos e suas famílias. Todos se salvaram, mas estão desabrigados.

“Eu não tenho para onde ir. Onde querem me botar, eu não quero. Abrigo nem pensar”, protestava Amarildo, enquanto ajudava a tirar a lama de dentro de casa, ao mesmo tempo que uma retroescavadeira derrubava um imóvel próximo ao seu.


                  O Dia Online.

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