Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ferrous realiza audiência pública para discutir EIA do mineroduto, dia 3 de fevereiro

No próximo dia 3, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) realizará uma audiência pública em Presidente Kennedy para discutir a construção do mineroduto da Ferrous Resources. O empreendimento terá 400 km de extensão e transportará 25 milhões de polpa de minério de Minas Gerais até o porto da Ferrous no município.
Segundo o Ibama-DF, responsável pelo processo de licenciamento do empreendimento, na audiência serão apresentados o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima).
Além do minedoruto, que atravessará 22 municípios, sendo dois capixabas, a Ferrous trará ao Estado um porto que deverá dragar a região e aprofundá-la (a cinco quilômetros da costa) cerca de 25 metros e três usinas de pelotização.

Para concretizar seu projeto, a Ferrous  deverá dragar a principal área de pesca de 150 pescadores da região para a construção de um píer de 520 metros de extensão e uma ponte de acesso de 5 mil metros, afetando a única área utilizada para a pesca do camarão na região.
Sobre as três usinas de pelotização,com capacidade de produzir 7 milhões de toneladas de ferro por ano, o alerta dos ambientalistas é para a indisponibilidade hídrica da região, atestada em 2008 pelo governo do Estado.
Com pouco diálogo com a população, a Ferrous também gera preocupação em relação à infraestrutura na região para receber os trabalhadores provisórios que chegarão para construir os empreendimentos. Em março de 2010, por exemplo, a empresa chegou a afirmar que não teria interesse em construir seu complexo industrial no Estado. Entretanto, ao final do mesmo ano já havia protocolado todos os pedidos de licenciamento ambiental de seus empreendimentos.
Na região, a única resistência contra a construção do complexo partiu dos pescadores, mas, após uma negociação com a empresa, ficou acordado que, para compensar os danos gerados à comunidade pesqueira, a Ferrous construirá um atracadouro de grande porte e realizará um estudo de viabilidade econômica para os pescadores ribeirinhos.
O acordo foi feito após manifestações de pescadores da região insatisfeitos com a falta de informação sobre o projeto da empresa; pelo cercamento de áreas alagadas utilizadas por pescadores artesanais sem a prévia comunicação a eles e pelo risco que o empreendimento representa aos 150 pescadores que atuam no litoral do município.
Ao todo, a Ferrous já adquiriu uma área de 12 milhões de m², onde irá concentrar seu complexo industrial, voltado para o mercado externo, repetindo o feito das indústrias instaladas na Grande Vitória.
A audiência da Ferrous será realizada no dia 3 de fevereiro, no Ginásio Poliesportuvo Erasmo Lemos Correia, às 19h. E o EIA/Rima está disponível para a consulta da população no escritório regional do Ibama, em Cachoeiro de Itapemirim.
A previsão é que as obras sejam finalizadas em 2014.

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