Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Rosinha: entre o não e o sim


Estratégia ou não, a suposta “indecisão” de Rosinha Garotinho em aceitar disputar campanhas eleitorais não é novidade. Foi assim em 2002, quando seu marido Anthony Garotinho renunciou ao Governo do Estado para disputar a presidência da República. A ex-primeira dama relutou em aceitar o convite do PSB, seu partido na ocasião, mas seu nome já aparecia entre os aliados antes mesmo de Garotinho deixar o cargo. O mesmo aconteceu em 2008, quando disse que não queria concorrer, mas acabou convencida.

Em dezembro de 2001, o PSB começou a trabalhar o nome de Rosinha, que era secretária de Ação Social e Cidadania, mas não tinha experiência administrativa. No mês seguinte, o presidente regional do PSB, Alexandre Cardoso, afirmou que Rosinha era o nome mais forte do partido para disputar a sucessão. Nesse momento, Garotinho dizia discordar, mas uma comissão do PSB - criada para analisar o quadro sucessório – lançou o nome de Rosinha. No decorrer do tempo, outros pré-candidatos co-mo os então secretários estaduais Tito Ryff e Fernando Lopes , os deputados Noel de Carvalho e Paulo Baltazar e o ex-prefeito do Rio Luiz Paulo Conde desistiram das candidaturas em apoio a Rosinha.

Ainda em janeiro, numa viagem a França, Portugal e Espanha, Garotinho – já demonstrando entusiasmo com a possível candidatura - disse que achava que convenceria sua mulher, mas que Rosinha parecia que diria não, por temer problemas para conciliar duas campanhas – Garotinho à presidência - com os cuidados da família.

Porém, no final de fevereiro de 2002, durante inauguração de obras em Porciúncula, ela aceitou o convite, justificando ser esse seu dever. Com a esposa, Garotinho teve um palanque forte no Rio já que sua su-cessora, a vice-governadora Benedita da Silva, do PT, fez campanha para Lula.

Para a prefeitura de Campos, seis anos mais tarde, o processo foi semelhante: Com alta rejeição ao nome de Garotinho, já no PMDB, e duas derrotas consecutivas do grupo político na tentativa de reconquistar o espaço onde tudo começou, o nome de Rosinha apareceu como o de mais fácil aceitação. Mas, de novo, ela pareceu resistir, até que, em 13 de junho, durante reunião do partido foi anunciada a pré-candidatura da ex-governadora.

Defesa rebate versão de especialista

O procurador geral do município Franciso de Assis Pessanha Filho, revelou a versão do advogado da prefeita Rosinha Garotinho (PR), Jonas Lopes de Carvalho Neto, sobre as possíveis causas que teriam levado a prefeita a desistir, apontadas por Paulo Vizela, especialista em direito eleitoral, que disse: “Não existe desistência. A prefeita está inelegível. Onde está a liberação da Rosinha na AIME? A condenação dela no TRE depende de uma AI que se encontra com o Ministro Marcelo Ribeiro para decisão e conta com parecer contrário da Procuradoria Geral Eleitoral”. Segundo Jonas Neto: “A prefeita Rosinha tem suas contas aprovadas e se mantém elegível. Na Justiça Eleitoral, ela tem duas ações sobre o pleito de 2008. Uma delas, a Aije, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE,) já anulou e mandou descer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Quanto à Aime, esta continua no TSE, mas com liminar assegurando efeito suspensivo. Tanto está suspensa, que se a eleição fosse hoje, o registro dela estaria deferido plenamente, sem que houvesse nada que pudesse impedir sua candidatura”.

Em relação à Ação de Investigação Judicial Eleitoral, o TSE mandou que ação voltasse à sua origem, a 100ª Zona Eleitoral de Campos. Essa supressão de instância, depois que o TRE também chegou a condená-la, sem que a 100ª ZE tivesse se pronunciado, foi justamente o argumento da defesa para anular a condenação no TSE. Ocorre que, depois de tudo começar de novo, como sua defesa queria e o TSE determinou, Rosinha foi novamente condenada, em decisão da primeira instância, que embora não valha para o Ficha Limpa por ser monocrática, tem seu recurso também aguardando novo julgamento do mesmo TRE que a condenou na mesma Aije. (A.A.B.)
Fonte: Folha da Manha

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