Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Como detectar se seu filho está sofrendo abuso sexual

Xuxa revelou ter sofrido abuso quando pequena, mas diz que mãe não percebeu. Crianças ficam retraídas e apresentam infecções frequentes. Veja outros sinais

Xuxa em depoimento ao "Fantástico": segundo apresentadora, mãe não percebeu mudanças no comportamento dela
A apresentadora Xuxa Meneghel revelou ao “Fantástico”, neste domingo (20), ter sido vítima de abuso sexual repetidas vezes durante a infância e adolescência. Xuxa disse ainda que a mãe não conseguiu notar mudanças em seu comportamento: ela, que era extrovertida, de repente ficou mais calada.
Difícil de ser notado e encarado, o abuso sexual acontece, na maioria das vezes, dentro de casa. A apresentadora disse não se lembrar de todos os agressores, mas afirmou que o melhor amigo do pai, um homem que iria se casar com a avó materna e um professor estavam envolvidos nos atos de violência.
De acordo com uma pesquisa do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, divulgada no ano passado, em 88% dos casos de violência sexual infantil o abuso foi cometido por alguém do convívio social da criança: 40% eram vítimas do próprio pai e 30% do padrasto. Em 15% dos casos o tio era o agressor, seguido por vizinhos (9%) e primos (6%).
Justamente por ser comumente perpetrado por pessoas próximas, muitos pais acabam não tendo coragem de assumir o problema ou procurar ajuda. “Alguns até percebem, mas ficam com medo de enfrentar a situação. Existe um enorme tabu com relação à violência sexual infantil. Mas esconder isso pode causar danos irreversíveis em uma criança”, afirma Anna Flora Werneck, coordenadora de programas da Childhood Brasil, organização brasileira ligada à World Childhood Foundation.
“Os pais não podem esquecer que não é fácil para a criança falar sobre isso ou contar o que está acontecendo. O sentimento de culpa e vergonha são muito comuns”, afirma Anna Flora – assim como Xuxa Meneghel relatou no depoimento.
Retração, perda de apetite e explosões de temperamento são alguns dos sinais de que a criança pode estar sofrendo abuso sexual
Tristeza e retração social
Mas afinal, que mudanças de comportamento devem levantar o sinal vermelho? Assim como Xuxa, muitas crianças se tornam mais retraídas e arredias. Passar a evitar o convívio com o agressor também é um sinal importante.
“Retração social, medos injustificados ou exagerados, depressão, tristeza, perda de apetite. Também pode aparecer um quadro de infecção do trato urinário frequente. Criança que nunca tinha infecção e passa a ter sempre. Com a questão do ato sexual ou a manipulação da área genital, podem surgir irritações que levam a estas infecções”, explica Paulo Cesar Menezes Freitas, neuropsiquiatra da infância e adolescência e membro do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência (PROVE) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
Em crianças já naturalmente mais retraídas, a timidez tende a piorar ainda mais. Podem apresentar um nervosismo exacerbado e explosões de temperamento com mais facilidade.
Em alguns casos as vítimas de abuso mudam o estilo de se vestir ou apresentam um sono excessivo. Hematomas, lesões ou coceiras nos órgãos genitais também são indícios que devem ser olhados com cuidado.
Uma dos conselhos para os pais é que mantenham um diálogo franco com seus filhos sobre sexualidade. “Nem sempre as crianças sabem que estão sendo abusadas. O ato pode ser visto quase como uma referência de carinho, apesar de incômodo. Manter um diálogo aberto e de acordo com a faixa etária da criança dizendo o que é certo e o que é errado é fundamental”, afirma Anna Flora.

Na escola
Não são apenas os pais que devem ficar atentos às mudanças de comportamento dos filhos. O papel da escola é muito importante. Professores e auxiliares conseguem identificar, com menos envolvimento emocional, quando algo está incomodando uma criança.
As notas podem piorar e a convivência em grupo passa a ser mais escassa. “As crianças não mudam apenas dentro de casa. Em muitos casos elas agem de forma diferente na escola ou com outras pessoas com quem convivem de forma próxima”, diz Anna Flora.

Alguns sinais do abuso

- Retração social: a criança fica tímida e menos aberta à convivência.

- Medos que não existiam aparecem de repente, sem justificativa.

- Depressão, tristeza, perda de apetite.

- Infecções frequentes do trato urinário (quando o quadro não existia antes).

- Crianças tímidas podem apresentar nervosismo exacerbado e explosões repentinas de temperamento.
- Em alguns casos, há mudança no estilo de se vestir e sono excessivo.
- Hematomas, lesões ou coceiras nos órgãos genitais.

Fonte: IG

Nenhum comentário: