Dívida deixa Prefeitura de SFI sem luz por horas

A sede da Prefeitura de São Francisco de Itabapoana teve o fornecimento de energia interrompido por algumas horas na manhã da última quinta-feira, dia 17. De acordo com a Ampla, o corte em algumas unidades teria ocorrido por falta de pagamento. O restabelecimento do serviço aconteceu no período da tarde após o pagamento de R$ 18 mil, referente a duas contas segundo informou a prefeitura. A Ampla confirmou o pagamento e religamento em alguns locais, mas informa que a dívida é de quase R$ 3,5 milhões. Município informou que vai fazer um levantamento de possíveis débitos do governo anterior.

De acordo com a assessoria da prefeitura da cidade, “houve um pequeno atraso no repasse da verba. contas estavam atrasadas, cada uma no valor de R$ 9 mil, totalizando R$ 18 mil”, informou, por telefone, a assessoria.

Os locais afetados foram a sede do governo e um galpão da secretaria de Transportes. O fornecimento de energia aos serviços essenciais como hospitais, escolas, guarda municipal, corpo de bombeiros e vias públicas foi preservado.

De acordo com a Ampla, não está sendo realizado atendimento a novos serviços solicitados pela prefeitura, como pedidos de ligação para eventos. Em nota a concessionária informou que o corte foi feito cerca de 15 dias após a notificação, conforme previsto em lei. “Como a prefeitura não efetuou o pagamento total da dívida, a empresa cortou o fornecimento de energia. A dívida da prefeitura com a distribuidora é de R$ 3,5 milhões”, trecho da nota que informa ainda tentativa de solução para o problema.

Liminar concedida




A prefeitura de São Francisco informou que obteve, na Justiça, uma liminar que determina o religamento imediato do sistema de energia elétrica no prédio sede do Executivo Municipal de São Francisco de Itabapoana. A Procuradoroa do Município havia impetrado um mandado de segurança “já que a concessionária de energia, Ampla, havia se recusado a restabelecer o sistema”.

A liminar foi concedida pelo juiz da Comarca de São Francisco, Leonardo Cajueiro, que em sua decisão argumenta que “o remédio constitucional (no caso a liminar), é perfeitamente cabível para a hipótese, eis que de acordo o expresso dispositivo constitucional o mandado de segurança será sempre pertinente contra a ilegalidade ou abuso de poder praticado”, diz o Juiz num dos trechos da liminar.Informações odiário news.