Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Portabilidade de crédito é negocio bancário ainda pouco conhecido

Instituição quita o empréstimo no outro banco, depois de negociar condições com cliente



Assim como é possível mudar de operadora de telefone celular, os consumidores agora também podem também fazer a portabilidade de crédito, que nada mais é do que a transferência, por solicitação do cliente, da operação de financiamento de uma instituição financeira para outra, que ofereça condições melhores em relação a juros, volume ou prazo.

A portabilidade de crédito ainda é pouco procurada pelos clientes bancários. Segundo o Banco Central (BC), em junho, último mês com dados disponíveis, o volume transferido de uma instituição para outra ficou em R$ 247,558 milhões, enquanto o saldo de crédito do sistema financeiro alcançou R$ 1,833 trilhão. A quantidade de operações de portabilidade registrou 28.832, com valor médio de R$ 8.586,24.

Mas apesar de estar disponível, a falta de informação faz com que os clientes deixem de buscar a portabilidade. “Os consumidores muitas vezes nem leem o contrato, não avaliam as condições e a educação financeira é limitada. Isso faz com que o direito não seja usado”, declarou o consultor do Departamento de Normas do BC, Araújo Netto.

O especialista em finanças pessoais e professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) Newton Marques também considera que esse tipo de operação é pouco conhecida pelos clientes. “As diferenças de condições e taxas de juros são muito grandes entre os bancos. Falta informação e cultura [hábito] dos consumidores de pesquisarem”.

Para fazer a portabilidade, a pessoa deve procurar a instituição financeira para onde quer transferir a dívida. Essa instituição quita o empréstimo no outro banco, depois de negociar as condições com o cliente.

O consultor do Departamento de Normas do BC Anselmo Pereira Araújo Netto, destaca que os dados sobre a quantidade de operações de portabilidade não refletem totalmente os efeitos das medidas de incentivo do governo, adotadas há cerca de cinco anos. Isso porque a possibilidade de transferir o crédito dá ao cliente poder de negociação. Segundo ele, quando o cliente vai ao banco e diz que quer transferir o crédito para outra instituição, é comum o gerente cobrir a oferta.

O diretor adjunto de Produtos e Financiamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian, entende que, apesar de não ser registrado volumes mais expressivos, a portabilidade deu ao consumidor maior poder de negociação e trouxe mais competitividade ao sistema financeiro. “Esses casos [de um banco cobrir a oferta do outro para evitar a portabilidade] são mais frequentes do que se pode imaginar no dia a dia das agências, mas isso não é registrado em lugar nenhum [em termos estatísticos]”, disse.

DICAS DO PROCON
A especialista em defesa do consumidor do Procon de São Paulo, Renata Reis, recomenda cautela na hora de pensar em fazer a portabilidade de crédito. Segundo ela, o Procon costuma receber reclamações contra os chamados “pastinhas”, agentes que ganham comissão para conquistar novos clientes.

“O consumidor é atraído com novas ofertas, negociadas com valores maiores que a dívida original. É oferecido em larga escala para o consumidor do crédito consignado. Muitas vezes, são realizadas operações sem que o consumidor solicite. A renegociação com taxas mais baratas não é o que tem ocorrido no mercado”, alertou.

Ela orienta o consumidor a verificar, com muita atenção, não somente se a taxa de juros é menor, mas se o número de parcelas permanecerá o mesmo ao transferir o empréstimo para não aumentar o tamanho da dívida.

O diretor adjunto de Produtos e Financiamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Ademiro Vian, disse que em operações de portabilidade não é cobrado o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Entretanto, segundo ele, o IOF pode ser cobrado quando a instituição financeira escolhida pelo cliente não somente quita o empréstimo no outro banco, mas também libera mais dinheiro. Aí, é cobrado o imposto sobre o valor liberado a mais.

Segundo Vian, a maior procura dos clientes para fazer a portabilidade é no caso de empréstimos pessoais, de financiamento de veículos e crédito consignado. No caso de financiamento imobiliário, os custos de cartório podem inviabilizar a operação. “Os custos nos cartórios são despesas que o cliente tem que pagar à vista e são altos”. Além disso, o banco pode cobrar tarifas pela vistoria no imóvel.

Ele destacou ainda que não são somente as taxas de juros podem fazer com que um cliente queira mudar de instituição, também é avaliado o histórico de relacionamento e a comodidade. “Geralmente, as pessoas trocam de instituição quando mudam de emprego ou de bairro”.


Fonte: Ururau

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