Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Desaceleração da economia preocupa e Banco Central reduz taxa Selic para 12% ao ano

 
 
 
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou nesta quarta-feira um corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, pondo fim ao ciclo de alta iniciado em janeiro. Com isso, a taxa Selic passou para 12% ao ano.
Nos últimos dias a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda Guido Mantega haviam ampliado a pressão para que o Banco Central desse início a um processo de corte na taxa de juros. No governo, o maior receio é que a taxa de crescimento do País fique abaixo de 4%. Se por um lado essa redução nos juros pode ajudar a economia a não desacelerar de forma mais acentuada, por outro, traz à tona novamente a discussão sobre a independência do Banco Central.
No comunicado divulgado após o encontro, que começou na terça-feira, a autoridade monetária afirmou que o Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 12% ao ano, sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela manutenção da taxa Selic em 12,50% ao ano. "Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos", afirmou.
"O Comitê entende que aumentaram as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado. Nota ainda que, nessas economias, parece limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalece um cenário de restrição fiscal. Dessa forma, o Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante", informou a autoridade monetária.
Para o Banco Central, a transmissão dos problemas no cenário externo para a economia brasileira pode se materializar por intermédio de diversos canais como a redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários.
"O Comitê entende que a complexidade que cerca o ambiente internacional contribuirá para intensificar e acelerar o processo em curso de moderação da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. Dessa forma, no horizonte relevante, o balanço de riscos para a inflação se torna mais favorável. A propósito, também aponta nessa direção a revisão do cenário para a política fiscal", argumenta o BC.
"Nesse contexto, o Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do ambiente macroeconômico e os desdobramentos do cenário internacional para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária", acrescenta o Copom.

Trajetória dos juros

Na última reunião do Copom, em 20 de julho, o BC já havia retirado do comunicado divulgado após o encontro a afirmação de que os juros subiriam por um "período suficientemente prolongado" de tempo, o que já dava uma sinalização de que o processo de aumento da taxa de juros estaria próximo do fim.
A decisão de cortar a taxa de juros foi tomada após cinco elevações consecutivas na Selic promovidas pelo BC sob o comando de Alexandre Tombini, e já era um movimento esperado e, em parte, antecipado pelo mercado financeiro desde o último encontro do Copom, no mês passado.
Nas duas primeiras reuniões de 2011, em janeiro e março, a Selic havia sido elevada em 0,50 ponto percentual. Em abril, junho e julho, o BC reduziu o ritmo e elevou os juros em 0,25 ponto percentual.


Em janeiro de 2009, ainda sob os efeitos da crise econômica mundial, a Selic estava em 12,75% ao ano, mas com tendência de queda, confirmada nos meses seguintes até atingir 8,75% ao ano em julho de 2009. A Selic permaneceu inalterada neste patamar até abril do ano passado, quando a autoridade monetária deu início a um novo ciclo de elevação nos juros, interrompido nesta quarta-feira. 
Na avaliação de analistas, a decisão do Copom de reduzir a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12% ao ano, ao invés de adotar um ajuste mais forte ainda está baseada na pressão sobre os índices de preços, sinalizada após a divulgação de alguns indicadores importantes como o IPCA-15 e o IGP-M, por exemplo, que apresentaram avanço nas últimas medições.
Para os analistas, esse movimento de redução da taxa de juros pode ser seguido por novas quedas até o fim do ano. Essa decisão, segundo os especialistas, deverá ser adotada se o Banco Central detectar um recuo mais expressivo no ritmo da atividade econômica, comprometendo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB).
Algumas projeções já apontam uma desaceleração da economia no segundo semestre com o PIB podendo encerrar 2011 com uma alta de 3,6%, abaixo das previsões do governo que apontam um resultado de 4%. Em 2010, a economia cresceu 7,5%.
Uma redução da taxa de juros, caso ocorra nas próximas reuniões do Copom, ajudaria o governo a economizar com o custo da dívida pública federal, remunerada pela Selic. Um corte de juros também teria reflexos no comportamento do mercado de câmbio, contribuindo para reduzir a valorização do real frente ao dólar.

Controle da inflaçãoO Copom utiliza a Selic como instrumento de controle da inflação por meio da moderação da oferta de crédito e, por consequência, do consumo.
Em um cenário de economia aquecida, a procura por bens e serviços cresce e há dificuldade para a indústria, o comércio e o setor de serviços suprirem as demandas dos consumidores na mesma intensidade do aumento da procura.

Como a demanda e a oferta não têm o mesmo ritmo, os preços acabam subindo, gerando inflação. Quando eleva a taxa básica da economia, o BC busca estimular a poupança interna e conter a expansão excessiva da demanda por bens e serviços.
No sentido oposto, quando inicia um ciclo de cortes na taxa de juros a autoridade monetária sinaliza um maior estímulo para a expansão do consumo interno, como, por exemplo, para evitar impactos de uma recessão que possa ser gerada por efeitos da economia internacional ou pelo próprio ritmo da economia local.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do País, ficou em 6,87% no período de 12 meses encerrados em julho. Esse resultado supera a meta fixada pelo governo para este ano, que tem centro de 4,5% e limite superior de 6,5%.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou no início de agosto que as medidas adotadas para desacelerar a economia estão apresentando resultados e previu que a inflação em 12 meses vai cair dois pontos percentuais até abril de 2012.
De acordo com Tombini, as decisões tomadas pela autoridade monetária para combater a inflação já estão funcionando e seus efeitos serão sentidos com mais força no último trimestre do ano.

Fonte: IG Economia

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