
Operação realizada neste domingo em Atafona
A Marinha do Brasil realiza há um mês desde a Baixada Litorânea até o litoral Norte do Estado, a “Operação Verão”, que tem como objetivo a regularização das embarcações e pescadores. Os trabalhos estão sendo realizados desde Barra de São João, em Casimiro de Abreu até São Francisco de Itabapoana.Mais de cem autuações foram realizadas. Neste final de semana o trabalho foi realizado na cidade de São João da Barra, pela Capitania dos Portos de Macaé, que é a única na região, sendo esse inclusive o principal motivo apontado por Eleilton Meireles, Subsecretário de Pesca de São João da Barra, pela não regularização de parte dos pescadores, que para estarem dentro das normas, precisam se deslocar até Macaé para se credenciarem.Em São João da Barra existia uma agência até o ano de 1998. Agora existe uma proposta para a cidade possa ter a princípio ao menos um pólo operacional vinculado a agência de Macaé, e futuramente uma nova agência própria.Na cidade sanjoanense a equipe teve como ação realizar a regularização de cerca de 20 pescadores e vistoria de 60 embarcações pesqueiras.O trabalho foi realizado desde a última sexta-feira (15/01), na sede da Secretaria Municipal de Pesca, em Atafona. Neste domingo o atendimento se encerrou às 13h, tendo começado às 9h.Foram solicitados para o cadastramento cópias de documentos que foram o CPF e a Carteira de Identidade (autenticadas); comprovante de residência e atestado médico, além de uma foto 7x5.Os barcos necessitam estar devidamente identificados com nome da embarcação e o número da inscrição junto a Marinha. Desta forma o barco faz parte da lista que a Marinha possui e assim o controle serve até mesmo em casos de acidentes, podendo desta forma ser localizado.Nas avaliações feitas foram encontradas diversas irregularidades, como o não cumprimento de se ter nas embarcações equipamentos de segurança, que são as bóias, coletes e extintor de incêndio. Segundo dados passados pela secretaria municipal, São João da Barra tem cerca de 1200 pescadores cadastrados, sendo que pelo 50% com irregularidades. O trabalho de intermediação da Secretaria entre pescadores e Capitania dos Portos permitirá que o trabalho possa ser realizado devidamente e com permanente vigília.
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