SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil registrou a primeira morte por gripe H1N1 neste domingo no Estado do Rio Grande do Sul, informou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão."Trata-se de um paciente de 29 anos que esteve na Argentina por sete dias", disse Temporão em entrevista coletiva.O paciente, um caminhoneiro, retornou ao Brasil no dia 19 e no dia seguinte foi internado em um hospital. Desde terça-feira o caso dele piorou, em um quadro que evoluiu para insuficiência respiratória, até a sua morte nesta manhã.Outro caso no Rio Grande do Sul inspira cuidados, e a morte de um norte-americano também no Estado gaúcho está sendo investigada. Não há evidências de que a morte tenha sido causada pelo vírus H1N1, mas o resultado de um exame sairá na segunda-feira, segundo o ministro.
"É importante destacar que esse fato que aconteceu hoje não muda em nada a estratégia do governo brasileiro. Nós vamos continuar seguindo a mesma linha traçada desde o início do plano de contingência", declarou Temporão.Na última terça-feira, o ministro recomendou que idosos, crianças e pessoascomproblemas de saúde adiem viagens ao Chile e Argentina para prevenir infecções pelo vírus H1N1. Esses dois países possuem o maior número de casos da doença na América do Sul -- o Chile tem mais de 6 mil infectados e 12 mortes confirmadas até sexta-feira, enquanto na Argentina houve 26 mortes entre mais de 1.500 casos.O Ministério da Saúde, que depois ampliou o alerta de viagem a todos os países com transmissão sustentada do vírus, confirmou neste domingo 36 novos casos da doença no Brasil, o que eleva o total para 627, sendo 308 no Estado de São Paulo.
"Esse aumento de casos expressa uma situação já esperada pelas autoridades de saúde pública devido principalmente a alguns fatores. O primeiro: o aumento de países com casos confirmados. Hoje temos 114 países que já apresentam a doença, com 71.320 casos confirmados e 320 óbitos em todo o mundo", disse Temporão na entrevista em Brasília.
O ministro acrescentou que a segunda característica dessa nova conjuntura é o aumento do número de viajantes neste período de feriados e férias, o que elevou o número casos "importados nos últimos dias".
"Além disso, nós temos o início do inverno no hemisfério sul, quando os casos de gripe comum aumentam", explicou.
Temporão ressaltou, no entanto, que a transmissão no Brasil é limitada e não sustentada, com cerca de 75 por cento dos casos sendo importados e cerca de 25 por cento contraídos no país, mas com vínculo epidemiológico forte com casos contraídos no exterior.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou uma pandemia da nova gripe, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile, Argentina e o Reino Unido são considerados países com transmissão sustentada.
A taxa de letalidade da doença está atualmente na faixa de 0,4 por cento, segundo Temporão. No Brasil, é de 0,16 por cento. A
"Há uma grande expectativa em todo mundo da possibilidade do desenvolvimento de uma vacina para essa doença. Ainda não está muito claro em que momento essa vacina pode estar disponível", disse Temporão.
"É importante destacar que esse fato que aconteceu hoje não muda em nada a estratégia do governo brasileiro. Nós vamos continuar seguindo a mesma linha traçada desde o início do plano de contingência", declarou Temporão.Na última terça-feira, o ministro recomendou que idosos, crianças e pessoascomproblemas de saúde adiem viagens ao Chile e Argentina para prevenir infecções pelo vírus H1N1. Esses dois países possuem o maior número de casos da doença na América do Sul -- o Chile tem mais de 6 mil infectados e 12 mortes confirmadas até sexta-feira, enquanto na Argentina houve 26 mortes entre mais de 1.500 casos.O Ministério da Saúde, que depois ampliou o alerta de viagem a todos os países com transmissão sustentada do vírus, confirmou neste domingo 36 novos casos da doença no Brasil, o que eleva o total para 627, sendo 308 no Estado de São Paulo.
"Esse aumento de casos expressa uma situação já esperada pelas autoridades de saúde pública devido principalmente a alguns fatores. O primeiro: o aumento de países com casos confirmados. Hoje temos 114 países que já apresentam a doença, com 71.320 casos confirmados e 320 óbitos em todo o mundo", disse Temporão na entrevista em Brasília.
O ministro acrescentou que a segunda característica dessa nova conjuntura é o aumento do número de viajantes neste período de feriados e férias, o que elevou o número casos "importados nos últimos dias".
"Além disso, nós temos o início do inverno no hemisfério sul, quando os casos de gripe comum aumentam", explicou.
Temporão ressaltou, no entanto, que a transmissão no Brasil é limitada e não sustentada, com cerca de 75 por cento dos casos sendo importados e cerca de 25 por cento contraídos no país, mas com vínculo epidemiológico forte com casos contraídos no exterior.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou uma pandemia da nova gripe, Estados Unidos, México, Canadá, Austrália, Chile, Argentina e o Reino Unido são considerados países com transmissão sustentada.
A taxa de letalidade da doença está atualmente na faixa de 0,4 por cento, segundo Temporão. No Brasil, é de 0,16 por cento. A
"Há uma grande expectativa em todo mundo da possibilidade do desenvolvimento de uma vacina para essa doença. Ainda não está muito claro em que momento essa vacina pode estar disponível", disse Temporão.
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