Tininho

Peritos e advogados vão acompanhar CPI da Saúde em SFI

 

O prefeito de São Francisco de Itabapoana, Beto Azevedo, enfrenta sérios problemas em sua administração devido à crise na Secretaria Municipal de Saúde



Pela segunda vez em pouco mais de duas semanas, a Secretaria de Saúde de São Francisco de Itabapoana caminha para o seu terceiro titular. Ontem, o secretário interino Hober Caminhas pediu para deixar o cargo, depois de substituir Fabiano Córdoba, que também pediu exoneração após pressões de vereadores da oposição na Câmara Municipal. O ginecologista Cristiano Salles Rodrigues, diretor clínico da pasta, é o mais cotado para assumir a vaga.
Caminhas ficou pouco tempo no cargo. Ele assumiu a secretaria no último dia 15, desde a saída de Córdoba, que não suportou o bombardeio dos vereadores diante da crise na saúde do município. Na próxima terça-feira, será instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), aprovada na Câmara para investigar suspeitas de irregularidades na secretaria. Os cinco membros da CPI já começaram a buscar o suporte de advogados, peritos e outros profissionais para auxiliá-los na apuração dos fatos.
O presidente da Câmara, Florentino Cerqueira, o Tininho, já definiu os componentes que trabalharão na CPI. Além dos vereadores Renato de Buena, Fabinho do Estaleiro, Jamilton Chaô e Jarédio Azevedo, que assinaram o requerimento com o pedido de instalação da CPI, a vereadora Adriana Coelho foi também incorporada como integrante da comissão de investigação.
Cabe agora aos próprios vereadores definirem quem será o presidente, relator e membros da Comissão para que seja então formalmente constituída, publicada oficialmente pela Câmara e logo instalada a CPI. A composição obedecerá ao critério de proporcionalidade da representação dos partidos na Câmara.
Os vereadores querem esclarecimentos sobre a destinação de um crédito adicional aprovado pela Câmara a pedido do Executivo, no valor de R$ 930 mil, para resolver pendências da saúde no município, que atravessa problemas como atraso de pagamentos e falta de medicamentos no Hospital Manoel Carola e nos postos de saúde.

Fonte: O Diário