Perfil

São Francisco de Itabapoana, Rio de Janeiro,Brasil
Florentino Cerqueira Azevedo (Tininho), entrei na politica em 1999,via Ex-Presidente da CMFSI Chiquinho Santana, no ano de 2001, funcionário público municipal concursado no cargo de economista, fui Sub-secretario de ADM da PMSFI quando Prefeito Pedro Cherene, até 2008; candidato a vereador pela 1ª vez, fui eleito com 1.651 votos na legenda do DEM; e fiquei na história como o mais votado do Município, sendo em seguida eleito Presidente do Legislativo sanfranciscano. Economista formado pela Candido Mendes, cursei Mestrato em Ecomonia Empresarial, na candido Mendes. Nascido em São Francisco de Itapaboana-RJ, na localidade de Imburi, filho de Florecilda e de Manoel Azevedo (Nezinho), tendo como irmãos Luciano e Maxsuel (Cocóia). Casado com Rachel Cerqueira e pai de Lara Cerqueira. Como Vereador reeleito em 2012, com 1208 votos, tenho reunido com meus colegas vereadores, e solicitado a todos, o melhor entrozamento com o Poder Executivo para que possamos promover o desenvolvimento tão sonhado do nosso Município. Tenho entre os meus objetivos aproximar o Legislativo Municipal da sociedade, na busca de soluções por meio de caminhos sustentáveis para o futuro da nossa Cidade.

Notícias

terça-feira, 4 de maio de 2010

Timidez: característica ou problema?

Ser introvertido não é necessariamente um problema, mas a timidez excessiva pode atrapalhar


Se seu filho evita brincar com os colegas da escola ou não se sente à vontade em situações sociais, você provavelmente o considera uma criança tímida. A psicopedagoga Maria Irene Maluf, conselheira vitalícia da Associação Brasileira de Psicopedagogia, explica que as razões dessa inibição podem ser várias, mas que se os pais mudarem a postura em relação ao tratamento que dão às crianças, a timidez não se tornará prejudicial.

De acordo com a especialista, quando existe uma grande dificuldade para o convívio social, a timidez deixa de ser apenas uma característica da personalidade da criança e passa a indicar uma desestruturação emocional. “Neste caso, quando ela inibe demais o comportamento, pode ser um alerta para um problema maior”, explica. Segundo Maluf, na maioria das vezes, estas crianças estão escondendo algo que incomoda muito, como um problema familiar, por exemplo. “Por elas não quererem falar de determinado assunto, evitam se expressar por completo”, afirma Maluf.

Para a psicanalista clínica Silvana Rabello, especialista no comportamento infantil e professora da PUC-SP, a personalidade do ser humano se molda ao longo da vida, e a maneira como os pais interagem com a criança, por exemplo, estimulando ou reprimindo atitudes, vão ajudar a determinar o seu esenvolvimento. Rabello alerta, no entanto, que os pais devem refletir na conduta educativa, porque é preciso ter cuidado para não deixar com que a criança se torne extremamente audaciosa. “Se ela ganha muita liberdade, acaba se tornando desrespeitosa, falará tudo o que quer e quando chegar à vida adulta também terá dificuldades sociais”, afirma.

Superproteção atrapalha

Segundo as especialistas, muitos pais superprotegem os filhos desde pequenos, alertando-os com muita assiduidade para não falarem com estranhos e fechando-os somente para o relacionamento familiar. Então, quando ela está fora deste círculo, pode acabar tendo problemas sociais.
No convívio com os pais, há também crianças que muitas vezes não recebem estímulos para falar e até são negadas a tal. “Algumas mães estão acostumadas a responderem tudo pelo filho, e isso faz com que a criança acredite que deva mesmo ficar calada, o que prejudica a autoestima e faz crescer a timidez”, explica Maluf.

Existem muitas atitudes tomadas pelos pais, mesmo que inofensivamente, que colaboram para a timidez dos filhos. “Os pais que não deixam a criança sair do lado deles para brincar com outras crianças, por exemplo, mesmo que esteja à vista, estão colaborando para que ela tenha problemas de relacionamento no futuro”, conta a especialista. Segundo Maluf, a família precisa estimular a personalidade da criança e dar possibilidades para que ele se desenvolva fora do âmbito familiar.



O autor do livro "Timidez não é um problema", o norte-americano J. S. Jackson, afirma que ser introspectivo pode ser ótimo para a criatividade




Ser introvertido não é doença

Segundo o psiquiatra especialista em depressão e timidez Nei Nadvorny, de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a timidez pode ser denominada como uma fobia social. No entanto, não se pode confundir tímido com introvertido. “O real tímido evita participar dos ambientes sociais porque fica preocupado em se resguardar e não consegue interagir. Uma pessoa que é mais quieta, mais introvertida, possui características da timidez, mas isso não a impede de sociabilizar-se”, explica.

Há algumas pessoas que são vistas como tímidas pela sociedade, mas que não necessariamente passam por complicações. Maluf concorda e explica que ser tímido é diferente de ser contido, de ser mais comedido socialmente: “As pessoas acabam confundindo, mas a timidez é um exagero dessas características, é um processo inibitório que atua como um freio permanente”.

No livro infantil “Timidez não é um problema - Como transformar a introversão em algo positivo”, do norte-americano J. S. Jackson (Edit. Paulus), ele defende que crianças introvertidas não têm uma deficiência ou fraqueza, e que pais e professores devem reconhecer esta característica como algo positivo que, em geral, resulta em indivíduos mais criativos e sensíveis.

Sinal de alerta

Se a introspecção crescer demais e se tornar constante em todos os momentos do dia a dia da criança, os pais devem procurar ajuda profissional, porque até o rendimento escolar pode ser afetado. Além disso, Silvana Rabello diz que uma criança muito tímida não tem coragem de explorar o mundo ao seu redor e pode sentir-se muito sozinha. Já na vida adulta, o excesso de timidez pode acabar complicando a vida ainda mais. “Seja na profissão ou nos relacionamentos amorosos, a participação da pessoa muito tímida será inibida e, do ponto de vista psicológico, pode até se tornar uma neurose”, explica Maria Irene Maluf.

Veja as dicas abaixo que podem estimular a sociabilidade do seu filho:

- Deixe a criança falar. Evite interrompê-la e não responda por ela em situações sociais, como dizer o nome e a idade dela aos outros quando questionada

- Não se intrometa se o seu filho tiver um desentendimento com um colega de escola, deixe-o tentar resolver primeiro sozinho


- Não o superproteja. Autorize-o a estar com os amiguinhos ou a dormir na casa do amigo

- Permita com que ele fique à vontade e valorize-o. Se ele quiser se vestir de uma maneira mais diferente ou até esquisita, por exemplo, deixe

- Mostre opções. Se desde pequeno, ele já demonstra um comportamento mais tímido, permita com que ele escolha uma entre três roupinhas que quer ir à escola ou o prato que mais gostaria de comer na hora do jantar

- Não o force a se sociabilizar, estimule-o com situações do interesse dele. Forçá-lo somente irá gerar resultados negativos e piorar a situação

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