A Chevron do Brasil divulgou nesta segunda-feira (19/03) as primeiras imagens do vazamento de óleo na bacia de Campos, no litoral norte do Estado do Rio, detectado na última terça-feira (13/03), no Campo do Frade. Este é o segundo vazamento identificado no Campo do Frade, ele fica a cerca de três quilômetros do local do acidente de novembro do ano passado.
De acordo com a empresa, a maior parte das gotas de óleo está sendo capturada pelos equipamentos de contenção que estão instalados na área do vazamento. A Chevron informou ainda que as peças foram desenvolvidas especialmente para atender ao acidente.
No último sábado (17/03) a empresa suspendeu, temporariamente, a produção no Campo Frade. Segundo a petroleira, o pedido de interrupção das atividades feito à Agência Nacional de Petróleo (ANP) foi aprovado pela agência.Em nota, a Chevron também confirmou que uma mancha com extensão de um quilometro foi identificada no Campo Frade. Ela apresenta um volume de 0,5 l e tem uma espessura de 0,0001 mm, e está localizada na mesma área onde a empresa havia identificado um afloramento de óleo de fissuras no fundo do mar.
A petroleira disse ainda que a maior parte do óleo proveniente do afloramento está sendo coletada por equipamentos de contenção, especialmente desenvolvidos para esse fim e se necessário, novos equipamentos de contenção serão instalados.
O vazamento vem sendo analisado pelos especialistas da Agência, que criou um comitê formado por técnicos da Chevron, operadora do campo, da Petrobras e da Frade Japão Petróleo Ltda, que detêm participação na concessão, que apresentarão estudos e informações complementares para subsidiar o completo entendimento do evento em questão. O Ministério de Minas e Energia atuará como observador do Comitê de Avaliação, que será coordenado pela ANP.
Até o momento, não há elementos que indiquem tendência de aumento do vazamento no Campo de Frade. A Marinha do Brasil vem monitorando regularmente a área do campo, com o próximo sobrevoo programado para amanhã (20/03). O Grupo de Acompanhamento (ANP, IBAMA e Marinha do Brasil), criado para fiscalizar as medidas que vem sendo tomadas pela Chevron para conter o vazamento, manterá a sociedade informada acerca do curso dos eventos.
AÇÃO IBAMA
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou a Chevron na sexta-feira (16/03) a apresentar informações detalhadas sobre as ações de prevenção do impacto ambiental causado pelo novo vazamento. A empresa tem até esta terça-feira (20/03) para atender a notificação. Essas fotos foram divulgadas no site do Ibama.
Está prevista para quarta-feira (21/03) uma reunião entre técnicos do Ibama, da Marinha e ANP para uma avaliação conjunta.
Na última terça-feira (13/03), a Chevron encaminhou ao Ibama um "Comunicado Inicial de Incidente", conforme determina a Lei do Óleo (Lei 9966/00). No documento, informava que à 0h do dia 13 foram identificados três pontos de afloramento localizados a 3.000 m a leste do poço onde ocorreu o vazamento de novembro do ano passado.
Em sobrevoo realizado quarta-feira (14/03), foram observadas pequenas bolhas de óleo na área. A petrolífera adotou as seguintes providências quanto à proteção do meio ambiente: dispersão mecânica e instalação de três pequenos sistemas de contenção subaquáticos na nova fissura para contenção do óleo.
A Chevron, que não estava autorizada a perfurar novos poços nem injetar água no Campo de Frade desde o último acidente, informou ao Ibama que pediu à ANP a suspensão temporária das operações de produção de petróleo no campo.
DENÚNCIA MPFO Ministério Público Federal (MPF) anunciou na noite de sexta-feira (16/03) que vai investigar o segundo vazamento de óleo, em quatro meses, na bacia de Campos. O procurador Eduardo Santos de Oliveira decidiu denunciar a petroleira americana Chevron por crime ambiental.
Em novembro de 2011, a empresa foi responsável pelo vazamento de ao menos 2.400 mil barris de óleo no mar. O novo vazamento, ocorrido no dia 13 de março deste ano, acontece em fissura de cerca de 800 m de comprimento, a cerca de 1,2 km de profundidade, a empresa estima que apenas cinco litro de óleo estejam dispersos no mar.
Especialistas, no entanto, suspeitam que o vazamento seja maior que o informado pela empresa. Técnicos do Ibama acreditam que houve uma falha na cimentação do poço do primeiro vazamento e que o segundo incidente tem relação com o anterior.
O sindicato dos petroleiros do Rio também se manifestou e quer que a empresa seja proibida de vez de operar no Brasil.
Fonte: R7
De acordo com a empresa, a maior parte das gotas de óleo está sendo capturada pelos equipamentos de contenção que estão instalados na área do vazamento. A Chevron informou ainda que as peças foram desenvolvidas especialmente para atender ao acidente.
No último sábado (17/03) a empresa suspendeu, temporariamente, a produção no Campo Frade. Segundo a petroleira, o pedido de interrupção das atividades feito à Agência Nacional de Petróleo (ANP) foi aprovado pela agência.Em nota, a Chevron também confirmou que uma mancha com extensão de um quilometro foi identificada no Campo Frade. Ela apresenta um volume de 0,5 l e tem uma espessura de 0,0001 mm, e está localizada na mesma área onde a empresa havia identificado um afloramento de óleo de fissuras no fundo do mar.
A petroleira disse ainda que a maior parte do óleo proveniente do afloramento está sendo coletada por equipamentos de contenção, especialmente desenvolvidos para esse fim e se necessário, novos equipamentos de contenção serão instalados.
O vazamento vem sendo analisado pelos especialistas da Agência, que criou um comitê formado por técnicos da Chevron, operadora do campo, da Petrobras e da Frade Japão Petróleo Ltda, que detêm participação na concessão, que apresentarão estudos e informações complementares para subsidiar o completo entendimento do evento em questão. O Ministério de Minas e Energia atuará como observador do Comitê de Avaliação, que será coordenado pela ANP.
Até o momento, não há elementos que indiquem tendência de aumento do vazamento no Campo de Frade. A Marinha do Brasil vem monitorando regularmente a área do campo, com o próximo sobrevoo programado para amanhã (20/03). O Grupo de Acompanhamento (ANP, IBAMA e Marinha do Brasil), criado para fiscalizar as medidas que vem sendo tomadas pela Chevron para conter o vazamento, manterá a sociedade informada acerca do curso dos eventos.
AÇÃO IBAMA
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) notificou a Chevron na sexta-feira (16/03) a apresentar informações detalhadas sobre as ações de prevenção do impacto ambiental causado pelo novo vazamento. A empresa tem até esta terça-feira (20/03) para atender a notificação. Essas fotos foram divulgadas no site do Ibama.
Está prevista para quarta-feira (21/03) uma reunião entre técnicos do Ibama, da Marinha e ANP para uma avaliação conjunta.
Na última terça-feira (13/03), a Chevron encaminhou ao Ibama um "Comunicado Inicial de Incidente", conforme determina a Lei do Óleo (Lei 9966/00). No documento, informava que à 0h do dia 13 foram identificados três pontos de afloramento localizados a 3.000 m a leste do poço onde ocorreu o vazamento de novembro do ano passado.
Em sobrevoo realizado quarta-feira (14/03), foram observadas pequenas bolhas de óleo na área. A petrolífera adotou as seguintes providências quanto à proteção do meio ambiente: dispersão mecânica e instalação de três pequenos sistemas de contenção subaquáticos na nova fissura para contenção do óleo.
A Chevron, que não estava autorizada a perfurar novos poços nem injetar água no Campo de Frade desde o último acidente, informou ao Ibama que pediu à ANP a suspensão temporária das operações de produção de petróleo no campo.
DENÚNCIA MPFO Ministério Público Federal (MPF) anunciou na noite de sexta-feira (16/03) que vai investigar o segundo vazamento de óleo, em quatro meses, na bacia de Campos. O procurador Eduardo Santos de Oliveira decidiu denunciar a petroleira americana Chevron por crime ambiental.
Em novembro de 2011, a empresa foi responsável pelo vazamento de ao menos 2.400 mil barris de óleo no mar. O novo vazamento, ocorrido no dia 13 de março deste ano, acontece em fissura de cerca de 800 m de comprimento, a cerca de 1,2 km de profundidade, a empresa estima que apenas cinco litro de óleo estejam dispersos no mar.
Especialistas, no entanto, suspeitam que o vazamento seja maior que o informado pela empresa. Técnicos do Ibama acreditam que houve uma falha na cimentação do poço do primeiro vazamento e que o segundo incidente tem relação com o anterior.
O sindicato dos petroleiros do Rio também se manifestou e quer que a empresa seja proibida de vez de operar no Brasil.
Fonte: R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário