Toda a segurança para visita de Obama ao Rio

A poucos dias da vinda do todo-poderoso presidente, agentes brasileiros e americanos fazem últimos ajustes na programação.

A poucos dias da chegada do presidente dos EUA, Barack Obama ao Brasil, são feitos os últimos ajustes na programação da visita. Enquanto em Brasília, diplomatas dos dois países finalizam os acordos que serão firmados, no Rio, o corre-corre é por causa do comício que o americano fará para mais de 30 mil pessoas na Cinelândia e a visita à Cidade de Deus. Ontem, policiais brasileiros e agentes americanos foram à favela pacificada.
Entre os acordos, um promete facilitar a vida de brasileiros que tentam a sorte na Terra do Tio Sam: o tempo de permanência permitido por lá deve aumentar com mudanças no regime do visto de trabalho propostas pelo governo brasileiro.

Os detalhes desse acordo, assim como dos outros, ainda são segredo. Mas a ampliação do tempo que o brasileiro tem para trabalhar nos Estados Unidos, definitiva ou temporariamente, faz parte das propostas. A informação é de diplomatas envolvidos na preparação da primeira viagem de Obama ao País. Não deverá haver mudanças para o visto de turista.

Eles dizem, ainda, que o fim da exigência de qualquer visto para brasileiros pisarem em solo americano não será objeto de discussão no encontro entre os dois governantes.
Já houve pelo menos uma mudança no protocolo de sua passagem na capital federal: Obama e Dilma não devem mais participar da assinatura dos 14 acordos bilaterais — essa tarefa será dos ministros das respectivas pastas. O acordo referente aos vistos, por exemplo, deve receber a assinatura do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
No domingo, Obama chega ao Rio, onde visita a Cidade de Deus, para conhecer o projeto das UPPs, e, provavelmente, o Cristo Redentor. Ele também quer ir a uma praia. À tarde, discursa por meia hora na Cinelândia, onde haverá shows de música.
O espaço aéreo estará fechado enquanto Obama estiver se deslocando de helicóptero pela cidade. Participarão das ações de segurança militares do Exército e da Força Aérea, do Ministério das Relações Exteriores e da Justiça, além de policiais federais, militares e civis, e guardas municipais.