
invasão, por 14 policiais militares, de um prédio em Guarapari, um dos principais balneários do Espírito Santo, que segundo a Polícia Federal foi construído em 1996 pelo traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, transformou-se num imbróglio jurídico. A ação deve provocar o adiamento do leilão do bem em prol da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad).O prédio foi descoberto em 1996, durante investigação da PF que permitiu aos agentes prenderem Beira-Mar pela 1ª vez, em Belo Horizonte. Embora estivesse no fim da construção, o edifício de três andares, com cinco apartamentos - de um e dois quartos - por andar, nunca foi registrado. A Justiça sequestrou o lote. A prisão de Beira-Mar paralisou a obra. O prédio foi saqueado e perdeu portas, louças sanitárias e fios. Depredado, teria virado esconderijo de marginais. Foi atendendo a denúncias dos vizinhos que os policiais descobriram o imóvel.Eles argumentam que desconheciam se tratar de propriedade do traficante e de ter sido sequestrada. "Viemos por necessidade. Criamos coragem e viemos paulatinamente", explica um deles, sob anonimato, para evitar represálias na corporação ou de traficantes. Junto com os 14 policiais foram também um enfermeiro e um pedreiro aposentado.
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