Concentração começa às 14h, na Avenida Rio Branco, no centro do Rio
Vários ônibus vão sair de Campos na próxima segunda-feira (26/11) rumo ao Rio de Janeiro para uma grande passeata de protesto contra a lei que altera a distribuição do dinheiro dos royalties do petróleo de áreas já licitadas e em exploração.
Na próxima quarta-feira (21/11) representantes do governo vão se reunir com o governado Sérgio Cabral para definir detalhes da mobilização.
Segundo o secretário de Governo da Prefeitura de Campos, Suledil Bernardino os secretários já estão se mobilizando para levar o maior número de pessoas para a manifestação. “Temos que unir forças, é preciso lutar para que essa distribuição não aconteça. Se for aprovado todos vão perder, contratos e concessões vão ser cancelados, a saúde vai perder cerca de 3 milhões de investimentos” relata.
A mobilização tem o objetivo de sensibilizar a presidente Dilma Rousseff e fazê-la vetar o projeto do deputado federal Vital do Rêgo (PMDB-PB). De acordo com a proposta do parlamentar, boa parte da compensação financeira paga aos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, que hoje produzem praticamente todo o petróleo do Brasil, seja redividida e direcionada a outros estados não produtores.
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), disse recentemente ter certeza que a presidente Dilma Rousseff vai vetar a nova distribuição dos royalties do petróleo aprovada na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, o projeto levará o estado a perder, no ano que vem, R$ 4 bilhões em receitas. Confira as mudanças na distribuição dos royalties. O governador voltou a afirmar que a nova regra inviabiliza as finanças públicas e leva o estado à “bancarrota”.
"O projeto de lei em si gera um colapso nas finanças públicas do estado. É absolutamente inviável. O estado fecha as portas, não faz Olimpíadas, não faz Copa do Mundo, não paga servidor público, aposentado, pensionista. Enfim, sofre um abalo”, afirmou o governador.
A concentração para a passeata começa às 14h, na Avenida Rio Branco, próximo à Igreja Candelária, no Centro do Rio. Na capital placas e cartazes convocando a população para participar do ato contra mudança na distribuição dos royalties do petróleo já começaram a ser expostas em vários pontos da cidade do Rio, como prédios públicos e túneis de grande circulação.
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